FICHAMENTO
ALMEIDA, M.
Gestão de tecnologias na escola. Série “Tecnologia e
Educação: disponível em: http://www.tvebrasil.com.br/salto -
Boletim 2002 (acesso
em 07/08/2004).
Resumo:
A autora
traz uma análise das
inovações e aplicações
das Tecnologias de informações e
comunicações, as TICs foram
inicialmente introduzidas na educação para
informatizar as atividades
administrativas, tendendo agilizar
o controle e a gestão técnica, principalmente no
que se refere à
oferta e à demanda de vagas e à vida escolar
do aluno. Em seguida,
estas adentraram no ensino e na
aprendizagem sem integração das atividades de sala
de aula, e sim,
atividades adicionais. Como aula de
informática, ou em projetos extraclasse.
Citações principais do texto:
“Temos que esquecer o futuro
para poder ter o futuro,
ou seja, não
adianta preparar os alunos para
o amanhã que
não se conhece,
se o presente,
por si mesmo, constitui um grande desafio a ser superado ”. (Nóvoa).
“As mudanças
se estendem aos diferentes aspectos
envolvidos com a
gestão do espaço e
do tempo escolar, com
a esfera administrativa e
pedagógica”. (ALMEIDA, 2002, P.4)
Desta forma,
a incorporação das
TIC na escola
e na prática
pedagógica não mais se limita
à formação dos professores,
mas se volta
também para a preparação
de dirigentes escolares e
seus colaboradores, propiciando-lhes o domínio
das TIC para que
possam auxiliar na
gestão escolar e, simultaneamente, provocar a
tomada de consciência sobre
as contribuições dessa tecnologia
ao processo de
ensino e aprendizagem.
(ALMEIDA, 2002, P.5)
“Tais ambientes
virtuais, denominados também
de redes colaborativas
de aprendizagem, permitem aos
participantes trocar informações
e respectivas experiências, estimular
a discussão de
problemáticas e temas
de interesses comuns, incentivar
o desenvolvimento de
atividades colaborativas para compreender seus
problemas e encontrar
alternativas para enfrentá-los
e sobrepujá-los”. . (ALMEIDA,
2002, P.6)
Comentários:
De acordo
com a autora
o uso das TIC
na gestão escolar
possibilita: consignar e atualizar instantaneamente a
sua documentação; criar
um sistema de acompanhamento e
participação da comunidade
interna e externa à escola por meio de
ambientes virtuais; definir
metodologias de avaliação adequadas e
compatíveis com critérios democráticos
e participativos; trocar informações e experiências com a comunidade, identificando
talentos e potencialidades que possam contribuir
com a evolução conjunta
de problemáticas tanto da
escola como da
comunidade; discutir e tomar
decisões compartilhadas.
Desta forma
os gestores escolares terão
informações disponíveis que lhes
permitam identificar problemas
e buscar alternativas
de solução por meio do
diálogo; selecionar e
articular informações que
tragam subsídios à
tomada de decisões; acompanhar
em nível macro
as ações desenvolvidas tanto
no âmbito administrativo quanto pedagógico,
de modo a
adquirir uma visão
do todo da escola;
identificar e incentivar as
ações inovadoras e
criar uma rede
de comunicação que
possa favorecer a constituição da escola como uma comunidade de aprendizagem.
Referências
bibliográfica:
ALMEIDA, M. Gestão de tecnologias na escola. Série
“Tecnologia e Educação: disponível
em:
http://www.tvebrasil.com.br/salto
- Boletim 2002
(acesso em 07/08/2004).
Nardi,
B. A.
& O'Day V. L. Information Ecologies.
2ª ed. Cambridge. MIT Press, 1999.